O
"engenhoso" plano disfarçado de Passos Coelho e dos seus acólitos, com
os cortes sucessivos nas pensões de reforma, cortes esses que atingem
fundamentalmente os cidadãos mais idosos e com menos recursos,
negando-lhes uma vida digna e impedindo-os, por exemplo, de comprarem
medicamentos de que necessitam porque - nem com a participação do Estado
no valor deles - os podem comprar, bem como de pagarem
os empréstimos bancários que contraíram para adquirirem as habitações
onde vivem, etc. implica que, por meio desse plano, vão aliviando os
encargos financeiros do Estado com a segurança social. As contrapartidas
desse plano são:
a) Mortes prematuras desses cidadãos
b) Mortes
prematuras dos familiares que os passaram a sustentar (pais e outros
familiares), ao ponto de alguns dos filhos terem voltado a residir com
os pais, tudo isso também devido à drástica diminuição do seu nível de
vida e dos seus recursos financeiros, etc.
Os "inventores" do plano
conseguem assim aliviar as finanças da segurança social... e sentem-se
felizes, alegres e contentes... porque nada disto os afecta directamente...
Trata-se de uma
forma engenhosa, imoral e disfarçada de "matar velhos" que "não andam cá
a fazer nada"... como já alguns andam a dizer, e só servem para sobrecarregar as finanças do Estado.
Os nazis da 2ª Guerra Mundial fizeram aos judeus algo de certo
modo semelhante..., também por razões económicas e financeiras (diziam
que os judeus dominavam toda a economia e as finanças germânicas, e que
eram causadores do desemprego que afligia a Alemanha). Daí e por outras
razões históricas, o seu Anti-semitismo. E assim foram, primeiro,
expulsando os judeus de todos os postos que ocupavam na sociedade germânica,
e depois levando à morte nos campos de concentração, milhões de judeus.
Com isso aniquilaram toda uma classe social de gente altamente
produtiva e qualificada, de médicos, engenheiros, economistas,
arquitectos, investigadores, etc.
O que é aterrador no meio deste
horrível panorama, é que ainda haja neste país cidadãos que dizem ir
votar de novo nos partidos que actualmente nos governam... e até numa percentagem de certo modo elevada.
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